terça-feira, 27 de julho de 2010

Arraiá 2010

]Ingressos Disponíveis com: Érica 2ºC, Giovana e Carol 2ºF, Gleyson 3º A , entre outros.
Antecipado : R$ 3,00
Na hora : R$ 5,00

Contamos com vocês!

domingo, 23 de maio de 2010

Cronograma da Semana de Libertação dos Bixos

Para conquistar a liberdade,cada bixo deve seguir à risca o cronograma, vindo com as fantasias nos dias certos, e dançando as músicas quando tocarem no intervalo!

domingo, 2 de maio de 2010

Programação 1ª semana de maio

Seguem as próximas atividades:

Segunda-feira (03/05)

7:00: Panfletagem sobre atividade do MST (7:00) na porta do Bentão.
12:30: Mesa redonda sobre MST e reforma agrária.


Terça-feira (04/05) - 12:30: Reunião sobre libertação. (A entrada de bixos não será permitida).

Quarta-feira (05/05):
- Reunião do CART da manhã: 12:30 (sala 01);
- Reunião do CART da tarde: 18:30 (sala 01);
- Reunião do CART da noite: 20:45 (refeitório).


Reflexão e Questionamento : Reforma Agrária x MST


Pará, 17 de abril de 1996. Após diversos apelos sobre a necessidade de uma urgente reforma agrária, cerca de 2500 pessoas partem, em marcha, de Marabá a Belém. No trajeto, decidem fechar a rodovia federal pela qual transitavam. Prontamente a polícia chega ao local e um acordo se estabelece: os manifestantes liberariam a via assim que ônibus chegassem e os levassem a Belém.

De um acordo pacífico, pouco tempo depois passaríamos a uma catástrofe. Cerca de 200 policiais, armados e sem identificação, chegariam dos dois lados da rodovia e encurralariam os manifestantes. Em meio a bombas de gás lacrimogêneo, tiros certeiros e uma ação bem coordenada – que visava matar os líderes do movimento –, os militantes defenderam-se como puderam. O resultado não poderia ser diferente: 19 mortos, aos quais, dias depois, somar-se-iam mais três mortos, feridos em combate. Este triste episódio ficou conhecido como o Massacre de Eldorado dos Carajás.


Em que pese as 22 mortes (algo sem preço), a repercussão nacional e internacional levou à desapropriação da fazenda da Macaxeira (hoje assentamento-modelo do MST e reivindicação da época), deu surgimento ao dia internacional da luta pela Reforma Agrária e expôs a latente e aberta cicatriz da situação desigual no campo. Para denunciar a desigualdade do campo e não esquecer de sua história, o MST, todo mês de Abril, intensifica suas ações, ocupando terras improdutivas e/ou passíveis de reforma. Dá-se o nome de Abril Vermelho a esta movimentação.


Mas, quem é o MST? Um dos maiores movimentos sociais do mundo, o MST reúne trabalhadores(as) as rurais que não possuem acesso à terra. Assim, prezando pela soberania nacional, pelo patrimônio coletivo e pela sanidade ambiental, o MST defende o acesso à terra de todas aqueles que nela trabalham, procurando estabelecer um uso social e mais racional desta – uso, este, que deve atender, primordialmente, à soberania alimentar.

Esta visão, no entanto, contrapõe-se ao modelo dominante: o agronegócio. Calcado nos latifúndios monocultores (cana, soja, pinus, laranja…), voltados à exportação de commodities – qualquer semelhança com as plantations NÃO é mera coincidência, os dados assinalados demonstram o equívoco desse modelo. Quando as grandes propriedades são produtivas, o modelo 1) é altamente excludente, já que não fixa o homem ao campo e absorve pouca mão de obra – graças ao seu auto grau de mecanização –, e, 2) gera graves impactos ambientais, pressionando e levando ao desmatamento – como, atualmente, na fronteira amazônica –; substituindo a biodiversidade em prol da monocultura – como no Cerrado brasileiro, com a soja –, e, poluindo rios e solos, graças ao uso intensivo de agrotóxicos. Some-se, a isso, o fato do agronegócio não ser, necessariamente, mais produtivo e não estar voltado às necessidades básicas internas (estudos demonstram que 60 a 70% dos gêneros alimentícios destinados ao abastecimento do país procedem da produção de pequenos lavradores, que trabalham em base familiar).

Diante de tudo isso, trabalhadores(as) deste e demais movimentos sociais optam por não se calar. Mas tal escolha possui um alto preço: a forte criminalização dos movimentos sociais. O caso mais recente diz respeito ao assassinato de 4 seguranças de uma fazenda, realizadas por militantes do MST, em Pernambuco. Mais uma vez, porém, alguns detalhes foram esquecidos. Não foi dito que tais jagunços vinham ameaçando os militantes do movimento há algum tempo e que estes tiveram de escolher entre a sua vida e a dos jagunços. Presidentes do STF e da República classificaram a ação como intolerável. Mas, se assim é, o que dizer dos mais de 1300 trabalhadores rurais mortos nos últimos 20 anos, como Chico Mendes e a Irmã Dorothy; ou do Massacre de Eldorado dos Carajás – em que seus executores, apesar de julgados culpados, estão soltos? Ou ainda da violência que é cometida contra os trabalhadores dos canaviais – que dão seu sangue em nome da energia ambientalmente correta.

Assim, diante de uma Reforma Agrária que teima em não sair – de acordo com Bernardo Mançano, o governo Lula anuncia mais assentados do que de fato ocorre –, do apoio explícito dos governos federal e estadual ao agronegócio (algo equivocado) e partindo de uma visão diferente de desenvolvimento, o DCE apóia a luta do MST e demais movimentos sociais.


FONTE: http://www.dceunicamp.org.br/?p=96

sábado, 1 de maio de 2010

De início.

Olá pessoas!
Hoje, dá-se início ao Blog da Gestão 2O1O Bentão - Outras Frequências.
Aqui vocês poderão encontrar informações de reuniões e eventos organizados pelo Grêmio,  fotos e afins. Além de interagirem com opniões, sugestões e críticas.
 Ahh, claro! agradecemos ás pessoas que confiaram em nós e nos elegeram como gestão deste ano! (:

Para começar, nada mais justo que mostrar o porquê do nome da chapa; ela foi inspirada nessa música:

Outras Frequências(ENGENHEIROS DO HAVAÍ) 

Composição: Humberto Gessinger

seria mais fácil fazer como todo mundo faz
o caminho mais curto, produto que rende mais
seria mais fácil fazer como todo mundo faz
um tiro certeiro, modelo que vende mais
mas nós dançamos no silêncio
choramos no carnaval
não vemos graça nas gracinhas da tv
morremos de rir no horário eleitoral
seria mais fácil fazer como todo mundo faz
sem sair do sofá, deixar a ferrari pra trás
seria mais fácil, como todo mundo faz
o milésimo gol sentado na mesa de um bar
mas nós vibramos em outra freqüência
sabemos que não é bem assim
se fosse fácil achar o caminho das pedras
tantas pedras no caminho não seria ruim


Até a próxima ;)